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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Castlevania - Symphony of the Night

Título: Castlevania – Symphony of the Night
Ano: 1997
Gênero: Aventura exploratória – Conhecido como “Metroidvania”
Plataforma: Playstation, Sega Saturn
Desenvolvedora: Konami


Qual o ser humano que joga videogame e nunca ouviu falar da série Castlevania? Desde os tempos remotos do saudoso Nintendo 8 bits que essa série vem fazendo história no mundo dos games, tornando os Belmonts como uma das mais conhecidas famílias caçadoras de vampiros. Porém, nesse jogo, o héroi principal não é um Belmont, mas sim Alucard, o filho “rebelde” do Conde Drácula, inimigo mortal dos humanos. Esse game foi um dos responsáveis pela revitalização do gênero originalmente visto em Metroid e Super Metroid, de Nes e Super Nes, respectivamente. Castlevania SOTN se tornou tão famoso que cunhou um novo tipo de jogo, chamado por muitos de “Metroidvania”, que são os jogos em 2D no qual o principal foco é explorar diversas áreas e descobrir segredos, assim acessando novas áreas. Vamos ao jogo!

História

Como todo game da série Castlevania (pelo menos a grande maioria deles), você se encontra mais uma vez em conflito com o grande inimigo da humanidade, Conde Drácula, ressuscitado novamente para atormentar os pobres mortais e tentar jogar o mundo na eterna escuridão (ô clichê...). A história do jogo se inicia justamente no final do saudoso Castlevania – Rondo of Blood, do PC Engine, mostrando a luta entre o Conde e o caçador de vampiros Richter Belmont, que obviamente o derrota e mais uma vez justifica a fama da família Belmont em acabar com o vilão. Logo após esse prólogo, o jogo se inicia, mostrando que alguns anos se passaram e Richter sumiu misteriosamente. Para as coisas se tornarem mais curiosas, o castelo Castlevania (que é o nome do castelo do Drácula) surge mais uma vez atormentando os moradores da região. E agora? Como faremos sem um Belmont para salvar os humanos?
É ai que entra o filho “bastardinho” do Drácula, que se chama Alucard (uau, super original não?) que decide ir ao castelo e dar cabo de uma vez por todas do seu pai. Vale lembrar que Alucard foi um aliado importante da família Belmont no passado, ajudando Trevor Belmont em sua luta, retratada no jogo Castlevania III – Dracula’s Curse, do Nes (que obviamente irei terminar). Voltando ao game em questão, este começa basicamente começa com a chegada de Alucard no castelo de Drácula e seu encontro inicial com Death, que já de início rouba todos seus equipamentos e te deixa na pindaíba. Daí em diante, cabe ao jogador desvendar o mistério do famigerado Castlevania e descobrir quem está por trás de todos esses eventos.

Impressões

Embora eu já tivesse jogado Castlevania no ano de seu lançamento, em 1997, no meu falecido PSX, joga-lo novamente foi uma experiência diferente e compensadora. Atualmente é bastante difícil sairem jogos legais nesse estilo, que possuam carisma e que te deixem horas a fio procurando e procurando itens para abrir novas áreas. Nessa nova jogada, fiquei quase 2 horas para achar a forma de névoa e de morcego, pois não fazia idéia de onde estavam (fato que na primeira jogada devo ter visto por acaso, pois foi um saco pra achar). De qualquer forma, o jogo te faz querer explorar cada vez mais, graças ao sistema de experiência, que acaba compensando o jogador em matar os mesmos inimigos milhões de vezes. Terminei o jogo com 198,4%, sendo que o total são 200% na versão PSX e se não me engano 200,8% na versão do Sega Saturn (que infelizmente não possuo.. –AINDA- :D). Não tentei fazer 200% pois eram coisas que na minha opinião não iriam afetar a história propriamente dita, já que eu fui na intenção de ver o final real do jogo (que você só consegue abrindo o Castelo invertido).
Dessa vez, graças ao meu PS3 pipipitchu(!!!), consegui jogar o game original japonês traduzido por fãs, que sinceramente, faz parecer outro jogo! Ninguém merece aquele diálogo inicial do Richter falando “Die Monster!”. Sério, é muito, muito ruim! Parece que os dubladores estavam tipo tomando um chá e tal e decidiram “ah vamo dublar essa porra logo”. Os diálogos japoneses são maravilhosos e cheios de emoção. A voz de Death ficou muito, muito boa, e o diálogo final do Drácula ficou muito emocionante. Recomendo a quem jogar nos emuladores, usar a versão japonesa traduzida, para ter uma experiência bem melhor. Quem não jogou esse game, por favor, jogue-o mais rápido possível, pois você está perdendo um dos melhores jogos já produzidos!
Em breve irei terminar outros da saga Castlevania, mas meu foco em vampiros agora será outro, voltado para a série Legacy of Kain, que em breve terão textos aqui!
Abraços a todos!


Algumas imagens:

Symphony of the Night - Screenshots


Um comentário:

  1. Tick, eu te odeio. Por sua culpa lembrei deste outrora bendito jogo - hoje maldito por me impedir de cuidar das minhas obrigações.

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